quinta-feira, 9 de abril de 2009


Um leque de vitórias mentais invade o meu guarda-roupa.


De dentro, bem de dentro, visualizo seus ombros.


Um roçar de barba no meu peito, buscando que não me afague.


- Não me afague. Não me afague que eu não quero que mude nada. Gosto de dormir na tua cama em desnível...


Perfeito, desde o nome, até o tamanho do pau. (alguém já disse isso antes).


O tipo de sangue que ferve em ruínas, disparateia para todos os lados, quebra tudo.


E eu, de vidro, sempre, sempre, mil pedaços,


de repente, nas tuas mãos.


Justo estas mãos.

É tanto o medo que eu enxugo o que fico molhada...




Mari Brasil

2 comentários:

Fina flor disse...

CARALHO!!!!!
a tua cara, de sempre,
o sensível e o carnal se encontrando,
o arrepio e o riso de quem lê...e é lógico... o parar pra pensar...

Celso Amâncio disse...

Sim...

mil arrepios divinos.

Dá até vontade de se deixar ser vidro mais vezes!