segunda-feira, 4 de maio de 2009

Coisas que odeio escrever: simples e sinceras

Fico perguntando se você é de verdade, ou apenas meu coma alcoólico porque não dá para encarar tanto prazer de uma só vez sem desconfiar.

E ainda mais forte que a desconfiança do ilusório, é a sensação de real e concreto que seu abraço me passa. Tão sentido, tão forte, tão doce, que, pés no chão, tudo que percorre meu corpo parece tentar me desconcertar e me abalar.

Não, não... só pode ser mentira.

E desde há muito tempo, espero que alguém se abaixe e coloque uma flor no meu cabelo...

e quando você a apanhou, roubada, tão inusitado e espontâneo, fiquei olhando e rindo, que meu coração disparado estava a dissipar uma catarse aqui dentro.

Tenho certeza que você não entende o quanto isso foi importante. Era o meu mapa de tesouro. Não saber disso faz com que seja ainda melhor.

Eu respiro fundo todas as vezes que meus olhos encontram os seus, mesmo porquê, tento te encarar com a mesma objetividade da qual sua presença me priva.

E nessa briga entre me entregar ao sublime e manter um gesto calculista, me reviro do avesso, uma, duas, três vezes, buscando saber qual parte de mim te deseja, qual tem medo e qual não te quer.

Mas todas te querem...

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