Porque... porque... ai de nós.
Mas, não.
Mas, não.
Não tou de piedade não: é medo.
Atrás de um...
nó certo para amarrar as palavras.
Sem crer que seja só isso aí mesmo: álcool, cigarros
e encontro de corpos ferinos
Um medo de que se sinta apenas no papel...
Ou que nele nada brote porque percebemos,
aos poucos,
que nada há, além de distrações para que o tempo longo da madrugada passe sem machucar demais.
Ao lado de cada vôo, para que doa,
Acima de tudo, para que doa!
Atrás de um...
nó certo para amarrar as palavras.
Sem crer que seja só isso aí mesmo: álcool, cigarros
e encontro de corpos ferinos
Um medo de que se sinta apenas no papel...
Ou que nele nada brote porque percebemos,
aos poucos,
que nada há, além de distrações para que o tempo longo da madrugada passe sem machucar demais.
Ao lado de cada vôo, para que doa,
Acima de tudo, para que doa!
Não por liberdade, que isso é enganação.
é pra se acorrentar, pra meter grades!
Se desatamos a compreender o tudo, resta o vazio, a vontade despedaça, e nada mais sangra que faça sentido.
É para sangrar.
Calar a necessidade de solidão,
fingir satisfação quando a porra jorra na cara.
De tempos em tempos, só para irritar...
Que de nada vale, sem que eu interfira no que vive.
É deixar a carne marcada do que sentem as palavras quando justapostas.
Na verdade...
Se desatamos a compreender o tudo, resta o vazio, a vontade despedaça, e nada mais sangra que faça sentido.
É para sangrar.
Calar a necessidade de solidão,
fingir satisfação quando a porra jorra na cara.
De tempos em tempos, só para irritar...
Que de nada vale, sem que eu interfira no que vive.
É deixar a carne marcada do que sentem as palavras quando justapostas.
Na verdade...
é porque é tudo uma merda mesmo.
Mari Brasil
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