Atenta pro alívio que atrapalha
no coração de cada resgate, aventura de cada mudo:
“Sinto a palavra ecoando no livro do instante”.
“Calma que a parada demora a acontecer”, dizia ele.
“Calma, que se-pare quando não mais se demorar”.
Eu merecia não mais do que um olhar de comiseração,
um jovem aceno de canto de olho, um alisar os cabelos...
Corria suave o peito aberto às lembranças:
...se eu começasse, acabaria adotando uma puta!
Abri o riso: decretei minhas férias.
Ladeira acima, como se nada pudesse despontar meu adeus e
fiquei,
sentada,
lambi as gotas de chuva da cara,
como se fosse porra, jorrando do céu...
Sentei no chão, beijo no asfalto e qualquer coisa.
Nada sozinho no lugar, nem mesmo ele, nem mesmo eu.
E aquele cheiro,
que emite a solidão pra fora.
Magia mesmo, das fortes.
Ele apertou a barriga na minha, como não me deixasse ir. Nunca!
Deu um terror e uma paixão de vez. Na hora.
Corri pra muito longe daquele altar,
que não há divindade que alivie mais,
do que eu.
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2 comentários:
poesia
poesia
isso que é!
só uma palavra
caralhooooooooooooooooooo
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