Se me ouvisse melhor, cantando baixinho...
enxergaria um feixe violeta e
projetaria um lago nesse jardim de macieiras.
Sentado num sonho, no relevo inconstante da nuvem,
tocaria o céu com o dedo indicador,
e penderia os braços pelo corpo, ébrio.
Mas, passe o tempo a contar as suas bolinhas de vidro...
nada lhe importe as tempestades de verão.
o seco está sempre a seu caminho.
No revoltoso mar de impressões
continuo gotas,
continuo água!
Subo minha maré cheia
como se lançam da flauta as melodias:
no porvir indeciso das ondas,
no devir impreciso da história.
enxergaria um feixe violeta e
projetaria um lago nesse jardim de macieiras.
Sentado num sonho, no relevo inconstante da nuvem,
tocaria o céu com o dedo indicador,
e penderia os braços pelo corpo, ébrio.
Mas, passe o tempo a contar as suas bolinhas de vidro...
nada lhe importe as tempestades de verão.
o seco está sempre a seu caminho.
No revoltoso mar de impressões
continuo gotas,
continuo água!
Subo minha maré cheia
como se lançam da flauta as melodias:
no porvir indeciso das ondas,
no devir impreciso da história.
Mari Brasil
Um comentário:
Lindo Pandora, lindo!
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