Pode parecer confortável de longe…
Mas…
nada mais desconfortável do que ser e estar quem eu não sou e estou.
Não imaginava poder existir essa variável que existo hoje.
Novo ano,
presa em armadilhas que eu contruí.
Pensando tão não aqui…
flutuando um oceano,
até onde está.
Só para
Sentir respirar,
Sentir você olhar
mesmo sem me olhar.
Nessa aflição de contar dias,
sem saber se ainda
nos sentiremos vivos
na volta.
Eu deixei tudo que sou nos seus braços.
Eu voei aqui por uma promessa.
E cumpro,
e me encontro:
Tudo que sou agora é essa promessa.
Nunca mais vou prometer nada,
a não ser para mim.