Não, não. Ele não anda de guarda-chuva na garoa fina. Porque se andasse, se tornaria a metáfora de toda uma vida que não me interessa.
Se tivesse o medo de se molhar... se tentasse sempre se proteger... se não vivesse cada gota...
Não. Não caberia em meus pensamentos.
Ele me pergunta se sou feita de açúcar. Não pela minha doçura, que finge ignorar. Mas, para zombar de quando me dissolvo pela sua atenção.
Ele abre o guarda-chuva – diz – apenas quando a tempestade aperta e de nada lhe serve, pois a água cai de baixo para cima. Banha de todos os lados.
É quando fecha os olhos e sorri, calmo. Lembra de uma música sobre chuva – qualquer uma. E a escuta em sua cabeça, confundindo-a com o barulho da água.
O guarda-chuva não o guarda, pois ele não precisa e muito menos deseja ser guardado.
Se tivesse o medo de se molhar... se tentasse sempre se proteger... se não vivesse cada gota...
Não. Não caberia em meus pensamentos.
Ele me pergunta se sou feita de açúcar. Não pela minha doçura, que finge ignorar. Mas, para zombar de quando me dissolvo pela sua atenção.
Ele abre o guarda-chuva – diz – apenas quando a tempestade aperta e de nada lhe serve, pois a água cai de baixo para cima. Banha de todos os lados.
É quando fecha os olhos e sorri, calmo. Lembra de uma música sobre chuva – qualquer uma. E a escuta em sua cabeça, confundindo-a com o barulho da água.
O guarda-chuva não o guarda, pois ele não precisa e muito menos deseja ser guardado.
Há apenas uma certa leveza em se apanhar aquele objeto e o projetar para o alto, como se pudesse resolver flutuar sozinho entre os pingos de chuva, dançando sua melodia molhada.
Mari Brasil
2 comentários:
Oi...
continho aconchegante e molhado... hehehehe...
estava ultimamente tentando acessar seu blog e estava dando página inexistente... um tanto estranho, não?
bjs
Esqueci de comentar também que conheci também o seu leão!!!
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