Olhos baixos,
como se baixo fosse,
o tom da sua voz, quando respira a viola com as duas mãos
(como se fosse desatar a bailar sozinha,
lhe escapar, desenfreada.
Enfeitiçada)
Pele canelada, cheirando ao ouro pendente das orelhas
e à rosa dos cachos negros que balançam num gesto delicado,
no repouso da melodia cigana que canta para a-trair.
Ao baixar mais os olhos,
inventa e emana um ar de piedade...
ela vem.
de perto, porém,
este ar pesa tanto
quando,
empina o peito e puxa, para si, o que cobiça,
como se tivesse almofadas nos pés deslizantes
e dançasse uma dança da qual não se desamarra.
Toma-a nas mãos,
exaurida do enrolar os cabelos
E fita-a em seus braços.
Agora, os olhos inflados!
Como que remetessem aos céus,
quando prometem total perdição...
Ela vem.
como se baixo fosse,
o tom da sua voz, quando respira a viola com as duas mãos
(como se fosse desatar a bailar sozinha,
lhe escapar, desenfreada.
Enfeitiçada)
Pele canelada, cheirando ao ouro pendente das orelhas
e à rosa dos cachos negros que balançam num gesto delicado,
no repouso da melodia cigana que canta para a-trair.
Ao baixar mais os olhos,
inventa e emana um ar de piedade...
ela vem.
de perto, porém,
este ar pesa tanto
quando,
empina o peito e puxa, para si, o que cobiça,
como se tivesse almofadas nos pés deslizantes
e dançasse uma dança da qual não se desamarra.
Toma-a nas mãos,
exaurida do enrolar os cabelos
E fita-a em seus braços.
Agora, os olhos inflados!
Como que remetessem aos céus,
quando prometem total perdição...
Ela vem.
Mari Brasil