Gosto das mentiras bem contadas.
De arranjos de flores retaliadas dos jardins.
Gosto do cheiro das noites mal-dormidas,
das aranhas tecendo nas frestas da casa.
Gosto de correr para a madrugada,
e de copiar poemas bonitos em bilhetinhos
Gosto dessa alma de criança,
embirrando para não ter que engolir remédio amargo,
para tomar banho só amanhã cedo,
para continuar andando de pé no chão.
Gosto quando as corujas abrem as asas.
Quando olham a gente de canto,
girando o pescoço, que nem carrossel,
gosto de grama, de chão, de água correndo.
Gosto correr, gosto desenhar, gosto, gosto, gosto.
Mas, de vez em quando, deixo de gostar...
De arranjos de flores retaliadas dos jardins.
Gosto do cheiro das noites mal-dormidas,
das aranhas tecendo nas frestas da casa.
Gosto de correr para a madrugada,
e de copiar poemas bonitos em bilhetinhos
Gosto dessa alma de criança,
embirrando para não ter que engolir remédio amargo,
para tomar banho só amanhã cedo,
para continuar andando de pé no chão.
Gosto quando as corujas abrem as asas.
Quando olham a gente de canto,
girando o pescoço, que nem carrossel,
gosto de grama, de chão, de água correndo.
Gosto correr, gosto desenhar, gosto, gosto, gosto.
Mas, de vez em quando, deixo de gostar...