Se de memória, nada restasse,
Nada, entrecortando o ontem e o agora,
Nenhuma saudade que fosse, nenhum ponto perdido,
(não se dá à conta o perdido, quando não há memória)
nem o antes do ontem...
E perdidas também, todas as palavras.
Toda essa conversa agradável de almoço. Todas, promessas,
cumpridas, quebradas, imaginadas e,
a partir...
para um vazio vago do qual nos desfazemos ao dormir a noite. Ou o dia.
Livres que estamos, se, do lembrar, esquecemos.
Nada mais se deve, nada mais se paga.
Tudo enrugado num horizonte de...
folha em branco.
Um piscar os olhos que não mais se demarca,
mas também não dói.
Uma distância vazia entre dois pares de pernas que não mais se percebem...
conhecer.
Tudo é novo, tudo é fita.
Um recomeço de cada estrofe,
um descompasso a cada novo acorde.
(Como haver canção, então?
Não... não...)
Como contar as horas? De grão em grão?
A hora sempre será aquela prima,
onde o tempo começa. Onde começa você.
E nada se termina...
Nada, entrecortando o ontem e o agora,
Nenhuma saudade que fosse, nenhum ponto perdido,
(não se dá à conta o perdido, quando não há memória)
nem o antes do ontem...
E perdidas também, todas as palavras.
Toda essa conversa agradável de almoço. Todas, promessas,
cumpridas, quebradas, imaginadas e,
a partir...
para um vazio vago do qual nos desfazemos ao dormir a noite. Ou o dia.
Livres que estamos, se, do lembrar, esquecemos.
Nada mais se deve, nada mais se paga.
Tudo enrugado num horizonte de...
folha em branco.
Um piscar os olhos que não mais se demarca,
mas também não dói.
Uma distância vazia entre dois pares de pernas que não mais se percebem...
conhecer.
Tudo é novo, tudo é fita.
Um recomeço de cada estrofe,
um descompasso a cada novo acorde.
(Como haver canção, então?
Não... não...)
Como contar as horas? De grão em grão?
A hora sempre será aquela prima,
onde o tempo começa. Onde começa você.
E nada se termina...
Mari Brasil